Puro Turismo

O que é o Jardim Botânico e qual a sua história:  

O famoso Jardim Botânico de Curitiba, Paraná - BR, foi inaugurado em 1991 e hoje é um dos atrativos mais conhecidos e visitados da cidade; e também é um dos cartões postais de Curitiba. Todo o seu espaço oferece variadas atrações, como o Museu Botânico Municipal, quadras esportivas, de pequenas à médias trilhas, um velódromo e, a principal das atrações, a estufa. 

  A estufa, também chamada de Palácio de Cristal, é feita de metal e vidro e sua construção foi inspirada no Palácio de Cristal que existiu em Londres, no século 19. Dentro dela estão sendo reservadas espécies botânicas da floresta atlântica, bioma nativo da região, e na sua frente fica o Jardim das Sensações. 

 Pertinho da estufa, fica um ambiente cultural dedicado ao ambientalista, e artista, polonês (com naturalização brasileira), Frans Krajcberg, com exposição permanente de 114 esculturas. 

  O Museu Botânico Municipal Gerdt Guenther Hatschbach foi criado antes do Jardim Botânico, em 1965. Sua primeira sede funcionou no Passeio Público, e só posteriormente foi transferido para o Jardim Botânico, um ano após a inauguração do jardim (em 92). O museu conta um pouco da jornada ambientalista de Hatschbache e apresenta vários de seus trabalhos. 

 

A minha experiência: 

  Quando criança, visitava a cidade de Curitiba quase todos os anos e mesmo assim, até hoje, só visitei o Jardim Botânico duas vezes. A primeira foi com minha tia que morava na cidade. Ela amava tirar fotos de tudo e de cada milímetro em que passávamos, e eu precisava estar, obrigatoriamente, em cada uma das fotos, então eu aproveitei meu tempo lá, mas não reparei realmente no lugar. Já na minha segunda visita, eu estava em uma viagem à Curitiba com uma amiga, Iara, como uma viagem de despedida do ensino médio. Na cidade, nos hospedamos na casa de uma prima minha, Priscila. Todos os outros lugares que visitamos, fomos só eu e Iara, mas minha prima pediu para reservarmos o Jardim Botânico para o último dia da viagem porque ela e seu marido, Daniel, queriam ir conosco, então assim fizemos. 

  Eu e Iara parecíamos duas bobas passeando no Jardim, olhávamos encantadas para cada planta que tinha lá. Tiramos algumas fotos em vários lugares – sabem as tias do Facebook que tiram foto com algum vaso de planta ou uma árvore bonita da rua e postam foto com a legenda "eu e a planta tal"? Então, nós estávamos quase assim (tiazinhas do Facebook, eu amo vocês!) - e estávamos loucas por uma foto no Jardim das Sensações, mas quando estávamos chegando perto dele, começou a chover - algo bem comum no clima imprevisível de Curitiba, devo dizer. - Entramos correndo no Palácio de Cristal e não conseguimos a nossa esperada foto do Jardim das Sensações. O Palácio encheu rapidinho por causa da chuva, então não conseguimos perambular tão bem lá dentro. Mesmo na chuva, seguimos o caminho para o Museu Botânico e ali eu fiquei boba. Admito que me encanto fácil quando vejo o trabalho da vida de alguém exposto para o mundo. Sempre imagino a força de vontade que a pessoa teve e todas as lutas que a pessoa enfrentou para conseguir alcançar o resultado final. E foi com esse pensamento que observei cada detalhe dentro do Museu.

  Logo que pisamos fora do museu, parou de chover, mas aí já estávamos cansados e terminamos o passeio por ali mesmo. 

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Acessibilidade e informações extras: 

  O Jardim Botânico é acessível para PNEs (Portadores de Necessidades Especiais), as trilhas tem sinalizações para cadeirantes e os banheiros são adaptados. No Palácio de Cristal, o cadeirante deve entrar pela parte de trás, pois ali é onde fica o acesso com rampa. Se você estiver do lado em que tem uma pequena ponte, esse é o lado errado, circule mais um pouquinho o Palácio e você encontrará o acesso.  

  A entrada de animais domésticos é proibida, porque o Jardim é um lugar de preservação ambiental. Lá dentro existem muitas espécies em risco de extinção e também são feitas muitas pesquisas científicas lá dentro. Afinal, o lugar originalmente foi feito através do trabalho de pesquisa de um ambientalista. Então, por favor, sigam as regras e seja um visitante consciente.  

  Outras proibições: 

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Curiosidade: 

  A região onde hoje se encontra o Jardim Botânico, já foi uma chácara, chamada de Chácara Capanema, porém os seus jardins já eram conhecidos. A Chácara pertencia à Guilherme Schüch, que é considerado um homem importante na política brasileira. Dom Pedro II, segundo e último monarca do período imperial brasileiro, quando estava passando na cidade de Curitiba em 1880, visitou a Chácara Capanema e considerou o jardim como algo de primeira grandeza e o considerou um dos mais bonitos do período imperial.  

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Como chegar: 

  Ônibus:  

Expressos Centenário/Campo Comprido e Centenário/Rui Barbosa descem ao lado do Botânico.  
As Linhas Cabral/Portão e Alcides Munhoz (no ponto da rua Alameda Dr. Muricy), descem em frente ao Jardim Botânico. 

  Ônibus turístico: Horários e locais de embarque atualizados: http://www.curitiba.pr.gov.br/idioma/portugues/linhaturismo .  

  Carro: Veículo próprio, táxi (para chamá-lo, você pode usar o aplicativo Táxi 99), Uber, Cabify e Urbs. 

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Preços e horários de funcionamento: 

GRÁTIS  

Horário de verão: Das 06h às 20h; 

Horário de inverno: Das 06h às 19:30. 

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Como adquirir mais informações: 

Telefone do Jardim Botânico: (41) 3264-6994 

 Telefone do Museu Botânico: (41) 3362-1800 

Site oficial da cidade, sobre turismo: http://www.turismo.curitiba.pr.gov.br/  

Centro de atendimento ao turista de Curitiba: (41) 3362-3831 e turismoserv@turismo.curitiba.pr.gov.br  

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Fontes: 

http://www.curitiba.pr.gov.br/idioma/portugues/linhaturismo/jardimbotanico - acessado no dia 24/04/18 

http://www.gazetadopovo.com.br/curitiba/jogar-bola-pedalar-caes-por-que-o-jardim-botanico-tem-tantas-proibicoes-4bptzbwh1obqs9ob8sxa0hvqy - acessado no dia 24/04/18 

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/roteiropedagogico/recursometod/2333_DPedro.pdf - acessado no dia 24/04/18 

FENIANOS, Eduardo Emílio. Jardim Botânico – Só pra não dizer que eu também não falei das flores. Curitiba. UniveCidade, 1999 

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